Semanário Litúrgico | XVI Dominco do Tempo Comum

 


SEMANÁRIO LITÚRGICO
XVI DOMINGO DO TEMPO COMUM

Folheto Celebrativo

CANTO DE ENTRADA
O Senhor nos tem amado - Coral Palestrina

O SENHOR NOS TEM AMADO, COMO NUNCA ALGUÉM AMOU
E NOS GUIA A CADA DIA, COM A FORÇA E COM A LUZ
RECEBEMOS SEU AMOR, QUANDO PARTIMOS O PÃO
É O PÃO DA AMIZADE, O PÃO DE DEUS

"EIS MEU CORPO, TOMAI E COMEI".
"EIS MEU SANGUE, TOMAI E BEBEI".
EU SOU A VIDA E EU SOU O AMOR,
O SENHOR CONDUZ O POVO EM SEU AMOR.

O SENHOR NOS TEM AMADO, COMO NUNCA ALGUÉM AMOU,
FOI UM POBRE CARPINTEIRO QUE NASCEU EM NAZARÉ.
TRABALHOU COM SUAS MÃOS E A IGUALDADE ELE ENSINOU,
O TRABALHO E O SOFRIMENTO CONHECEU.


"EIS MEU CORPO, TOMAI E COMEI".
"EIS MEU SANGUE, TOMAI E BEBEI".
EU SOU A VIDA E EU SOU O AMOR,
O SENHOR CONDUZ O POVO EM SEU AMOR.

O SENHOR NOS TEM AMADO, COMO NUNCA ALGUÉM AMOU,
SEU AMOR ERA TÃO GRANDE QUE NA CRUZ VEIO A MORRER,
SEU AMOR ERA TÃO FORTE, SOBRE A MORTE TRIUNFOU,
E DOS MORTOS O SENHOR RESSUSCITOU.

1. Terminado o cântico de entrada, sacerdote e fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:

Pres: Em nome do Pai e do Filho e + do Espírito Santo.
O povo responde
Ass: Amém.


2. O bispo, em vez de O Senhor esteja convosco, nesta primeira saudação diz:
Bispo: 
A paz esteja convosco.
O povo responde
Ass: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.

3. Em seguida, o sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial, dizendo:
Pres: Irmãos: Para celebrarmos dignamente os santos mistérios, reconheçamos que somos pecadores.

Guardam-se alguns momentos de silêncio.
Seguidamente, o sacerdote introduz a confissão com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: 
Confessemos os nossos pecados.
Dizem todos juntos a fórmula de confissão geral:
Ass:
 Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes, por pensamentos e palavras, atos e omissões, e, batendo no peito, dizem: por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa e peço à Virgem Maria, aos anjos e santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.

Segue-se a absolvição do sacerdote:
Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
O povo responde
Ass: Amém

Em seguida, diz-se o Kýrie eléison.
Pres: Kýrie, eléison. 
Ass: Kýrie, eléison.

Pres: Christe, eléison. 
Ass: Christe, eléison.

Pres: Kýrie, eléison. 
Ass: Kýrie, eléison.

4. Em seguida, segundo as rubricas, canta-se o hino: 

GLORIA IN EXCELSIS DEO

GLORIA, GLORIA IN EXCELSIS DEO!
GLORIA, GLORIA IN EXCELSIS DEO!

E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS. 
SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO-PODEROSO: 
NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS, 
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS VOS GLORIFICAMOS, 
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA. 

SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO, 
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI. 
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS. 
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA. 
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, TENDE PIEDADE DE NÓS. 

SÓ VÓS SOIS O SANTO, SÓ VÓS, O SENHOR, 
SÓ VÓS, O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO, 
COM O ESPÍRITO SANTO, NA GLÓRIA DE DEUS PAI. AMÉM.


Ou para recitar:

Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso: nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o Santo, só vós, o Senhor, só vós, o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.

5. Terminado o hino, o sacerdote, de mãos juntas, diz:
Pres: Oremos. 
E todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos. 
Depois, o sacerdote, de braços abertos, diz a oração coleta.  
Pres: Ó Deus, sede generoso para com os vossos filhos e filhas e multiplicai em nós os dons da vossa graça, para que, repletos de fé, esperança e caridade, guardemos fielmente os vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
No fim, o povo aclama
Ass: Amém.
 
PRIMEIRA LEITURA
Sb 12, 13.16-19

6. Em seguida, o leitor vai ao ambão e lê a primeira leitura, que todos escutam sentados. 
Leitor: Leitura do Livro da Sabedoria
Não há, além de ti, outro Deus que cuide de todas as coisas e a quem devas mostrar que teu julgamento não foi injusto. A tua força é princípio da tua justiça, e o teu domínio sobre todos te faz para com todos indulgente.
Mostras a tua força a quem não crê na perfeição do teu poder; e nos que te conhecem, castigas o seu atrevimento. No entanto, dominando tua própria força, julgas com clemência e nos governas com grande consideração: pois, quando quiseres, está ao teu alcance fazer uso do teu poder.
Assim procedendo, ensinaste ao teu povo que o justo deve ser humano; e a teus filhos deste a confortadora esperança de que concedes o perdão aos pecadores.
No fim da leitura, o leitor aclama
Leitor: Palavra do Senhor. 
Todos respondem
Ass: Graças a Deus. 

SALMO RESPONSORIAL
Sl 85

- Ó Senhor, vós sois bom, sois clemente e fiel!

Ó Senhor, vós sois bom e clemente, sois perdão para quem vos invoca. Escutai, ó Senhor, minha prece, o lamento da minha oração!

As nações que criastes virão adorar e louvar vosso nome. Sois tão grande e fazeis maravilhas: vós somente sois Deus e Senhor! 

Vós, porém, sois clemente e fiel, sois amor, paciência e perdão. Tende pena e olhai para mim! Confirmai com vigor vosso servo.

SEGUNDA LEITURA
Rom 8, 26-27

7. A seguir, se há uma segunda leitura antes do Evangelho, o leitor lê-a no ambão, como se disse acima. 
Leitor: Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos
Irmãos: O Espírito vem em socorro da nossa fraqueza. Pois nós não sabemos o que pedir, nem como pedir; é o próprio Espírito que intercede em nosso favor, com gemidos inefáveis. E aquele que penetra o íntimo dos corações sabe qual é a intenção do Espírito. Pois é sempre segundo Deus que o Espírito intercede em favor dos santos.
No fim da leitura, o leitor aclama
Leitor: Palavra do Senhor. 
Todos respondem: 
Ass: Graças a Deus.

8. Segue-se o Aleluia ou outro cântico, requerido pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico. 

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

Eu te louvo, ó Pai Santo, Deus do céu, Senhor da terra: os mistérios do teu Reino aos pequenos, Pai, revelas!

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

9. Entretanto, o sacerdote impõe incenso, sendo usado, no turíbulo. Em seguida, o diácono que tiver de proclamar o Evangelho, profundamente inclinado diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa, dizendo: A vossa bênção. O sacerdote, em voz baixa, diz: O Senhor esteja no teu coração e nos teus lábios, para anunciares dignamente o seu Evangelho: Em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo. O diácono benze-se e responde: Amém. Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, diz em silêncio: Deus todo-poderoso, purificai o meu coração e os meus lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho. 

EVANGELHO
Mateus 13, 24-30

10. A seguir, o diácono ou o sacerdote, dirige-se para o ambão, acompanhado dos acólitos que podem levar o incenso e os círios, e diz: 

Diác: O Senhor esteja convosco. 
O povo responde
Ass: Ele está no meio de nós. 

O diácono ou o sacerdote diz 
Diác: Proclamação do evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo são Mateus.
Ao mesmo tempo faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo na fronte, na boca e no peito, e o mesmo fazem todos os demais. O povo aclama: 
Ass: Glória a Vós, Senhor. 

A seguir, quando se usar o incenso, o diácono ou o sacerdote incensa o livro e proclama o Evangelho. 
Diác: Naquele tempo: Jesus contou outra parábola à multidão: “O Reino dos Céus é como um homem que semeou boa semente no seu campo. Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo, semeou joio no meio do trigo, e foi embora. Quando o trigo cresceu e as espigas começaram a se formar, apareceu também o joio. Os empregados foram procurar o dono e lhe disseram: ‘Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde veio então o joio?’
O dono respondeu: ‘Foi algum inimigo que fez isso’. Os empregados lhe perguntaram: ‘Queres que vamos arrancar o joio?’
O dono respondeu: ‘Não! Pode acontecer que, arrancando o joio, arranqueis também o trigo. Deixai crescer um e outro até a colheita! E, no tempo da colheita, direi aos que cortam o trigo: arrancai primeiro o joio e amarrai-o em feixes para ser queimado! Recolhei, porém, o trigo no meu celeiro!’”
11. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama
Diác: Palavra da salvação. 
O povo responde
Ass: Glória a Vós, Senhor. 
Em seguida, beija o livro, dizendo em silêncio
Pres: Por este santo Evangelho, perdoai-nos, Senhor. 

12. Depois, segue-se a homilia, que deve ser feita pelo sacerdote ou pelo diácono, todos os domingos e festas de preceito e recomendada nos outros dias.

13. Terminada a homilia, canta-se ou recita-se, quando é prescrito, o símbolo ou profissão de fé. 

Pres: Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, 
Ass: Criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho unigénito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por Ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos céus. Todos se inclinam às palavras:  E encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e Se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras; e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. De novo há de vir em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos, e a vida do mundo que há de vir. Amém. 

O sacerdote termina com uma oração conclusiva. 
Pres: Senhor Jesus Cristo, que nos deixastes o mandamento novo do amor, e, por herança, a vossa Igreja e a Eucaristia, dai-nos a graça, ao celebrarmos esta Ceia santíssima, de passar convosco deste mundo para o Pai. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. 
No fim, o povo aclama:
Ass: Amém

15. Terminada a oração universal, inicia-se o cântico do ofertório. Entretanto, os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o missal. 

16. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, apresentando o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, e mesmo outros dons para as necessidades da Igreja e dos pobres, conforme os costumes locais. 

CANTO DO OFERTÓRIO
Estar em tuas mãos - Ir. Mirian

MÃOS NA TERRA E O CORAÇÃO
ALÉM DESTE CÉU,
E A SEMENTE QUE BROTA
É UM GERME DE ETERNIDADE
VAI BROTANDO, CRESCENDO, ESPERANDO
É A VIDA QUE VEM DESPONTAR
E ESTE TRIGO MADURO,
A COLHEITA O RECOLHERÁ

ESTAR EM TUAS MÃOS, Ó PAI
E A VIDA OFERTAR
NO PÃO E NO VINHO A TI
O CÉU SE ABRIRÁ
ESTAR EM TUAS MÃOS, SENHOR
E A VIDA ENTREGAR
A MINHA OBLAÇÃO EM TI
SE PERDERÁ, FRUTIFICARÁ.
FRUTIFICARÁ, FRUTIFICARÁ, FRUTIFICARÁ!

DA VIDEIRA A FLOR NÃO RESTARÁ, PASSARÁ
E O FRUTO DA TERRA SURGIRÁ, BROTARÁ
PELA FORÇA DO VENTO, DA CHUVA
E DO SOL QUE TRAZ VIDA E CALOR
CADA DIA, CRESCENDO E APRENDENDO A RECOMEÇAR.

17. O sacerdote, junto do altar, toma a patena com o pão e, elevando-a com ambas as mãos um pouco acima do altar, diz em voz baixa: 
Diác: Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos da vossa bondade, fruto da terra e do trabalho do homem, que hoje Vos apresentamos e que para nós se vai tornar pão da vida.

18. O diácono ou o sacerdote deita vinho e um pouco de água no cálice, dizendo em silêncio
Diác: Pelo mistério desta água e deste vinho, sejamos participantes da divindade d’Aquele que assumiu a nossa humanidade. 

19. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o com ambas as mãos um pouco acima do altar, diz em voz baixa
Pres: Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da vossa bondade, fruto da videira e do trabalho do homem, que hoje vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação. 
Em seguida, depõe o cálice sobre o corporal.

20. A seguir, o sacerdote inclina-se e diz em silêncio
Pres: De coração humilhado e contrito sejamos recebidos por Vós, Senhor. Assim o nosso sacrifício seja agradável a vossos olhos, Senhor nosso Deus. 

21. Depois, usando-se o incenso, incensa as oblatas, a cruz e o altar. A seguir, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo. 

22. Em seguida, o sacerdote, estando ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio
Pres: Lavai-me, Senhor, da minha iniquidade e purificai-me do meu pecado. 

23. Depois, estando ao meio do altar e, voltado para o povo, abrindo e juntando as mãos, diz: 
Pres: Orai, irmãos, para que o meu e vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso. 
O povo levanta-se e responde: 
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

Pres: Oremos. 
Todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos. 
Em seguida, de braços abertos, o sacerdote diz a oração sobre as oblatas. 
Pres: Ó Deus, que no sacrifício da cruz, único e perfeito, levastes à plenitude os sacrifícios da Antiga Aliança, santificai, como o de Abel, o nosso sacrifício, para que os dons que cada um trouxe em vossa honra possam servir para a salvação de todos. Por Cristo, nosso Senhor.


PREFÁCIO DA SANTÍSSIMA EUCARISTIA II
Os frutos da Santíssima Eucaristia 

24. Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
Ass: É nosso dever, e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres: Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente, é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação dar-Vos graças, sempre e em toda a parte, por nosso Senhor Jesus Cristo. Reunido com os apóstolos na Última Ceia, para perpetuar a sua paixão salvadora, entregou-Se a Si mesmo como cordeiro imaculado e sacrifício perfeito. Neste sagrado mistério, alimentais e santificais os fiéis, para que os homens do mundo inteiro sejam iluminados pela mesma fé e unidos pela mesma caridade. Assim nos reunimos à mesa deste admirável sacramento, para que a abundância da vossa graça nos faça participantes da vida celeste. Por isso, todas as criaturas, no céu e na terra, Vos adoram, cantando um cântico novo. E também nós, com todos os coros dos anjos, proclamamos a vossa glória, dizendo numa só voz:
Ao final, une as mãos e, com o povo, canta ou diz em voz alta:
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas. Bendito O que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas.

ORAÇÃO EUCARISTICA I


25 O sacerdote, de braços abertos, diz: 
Pres: Pai de infinita misericórdia, humildemente Vos suplicamos, por Jesus Cristo, vosso Filho, nosso Senhor. 
Junta as mãos e diz: 
que Vos digneis aceitar 
Traça o sinal da cruz, uma só vez, simultaneamente sobre o pão e o cálice, dizendo: 
e abençoar + estes dons, esta oblação pura e santa. 
De braços abertos continua: 
Pres: Nós Vo-la oferecemos pela vossa Igreja santa e católica: dai-lhe a paz e congregai-a na unidade, defendei-a e governai-a em toda a terra, em comunhão com o Papa Pio, e todos os bispos que são fiéis à verdade e professam a fé católica e apostólica.

26. COMEMORAÇÃO DOS VIVOS 

1C: Lembrai-Vos, Senhor, dos vossos servos e servas N. N. 
Junta as mãos e ora alguns momentos por aqueles que quer recordar. 
Depois, de braços abertos, continua: 
e de todos os que estão aqui presentes, cuja fé e dedicação ao vosso serviço bem conheceis. Por eles nós Vos oferecemos e também eles Vos oferecem este sacrifício de louvor, por si e por todos os seus, pela redenção das suas almas, para a salvação e segurança que esperam, ó Deus eterno, vivo e verdadeiro. 

27. COMEMORAÇÃO DOS SANTOS 

2C: Em comunhão com toda a Igreja, veneramos a memória da gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe do nosso Deus e Senhor, Jesus Cristo, e também a de são José, seu esposo, e a dos bem-aventurados apóstolos e mártires: Pedro e Paulo, André, (Tiago, João, Tomé, Tiago, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu; Lino, Cleto, Clemente, Sixto, Cornélio, Cipriano, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damiãoe de todos os santos. Por seus méritos e orações, concedei-nos, em tudo e sempre, auxílio e proteção. (Por Cristo nosso Senhor. Amém.) 

28. De braços abertos, continua: 
Pres: Aceitai benignamente, Senhor, a oblação que nós, vossos servos, com toda a vossa família, Vos apresentamos. Dai a paz aos nossos dias, livrai-nos da condenação eterna e contai-nos entre os vossos eleitos. 
Junta as mãos. 
(Por Cristo nosso Senhor. Amém.)

29. Estendendo as mãos sobre as oblatas, diz: 
Pres e CCs: Santificai, Senhor, esta oblação com o poder da vossa bênção e recebei-a como sacrifício espiritual perfeito, de modo que se converta para nós no Corpo e Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo. 
Junta as mãos. 

30. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor devem pronunciar-se clara e distintamente, como o requer a natureza das mesmas palavras.
Na véspera da sua paixão, 
Toma o pão 
sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua: 
Ele tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos 
Eleva os olhos. 
e, levantando os olhos ao céu para Vós, Deus, seu Pai todo-poderoso, dando graças Vos bendisse, partiu-o e deu-o aos seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a sobre a patena e genuflete em adoração. 

31. Depois, continua: 
De igual modo, no fim da Ceia, 
Toma o cálice e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua: 
tomou este sagrado cálice em suas santas e veneráveis mãos, dando graças Vos bendisse, e deu-o aos seus discípulos 
Mostra ao povo o cálice, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração

32. Em seguida, diz: 
Pres: Mistério da fé! 
O povo aclama, dizendo: 
Ass: Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus! 

33. Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, diz: 
Pres: Celebrando agora, Senhor, o memorial da bem-aventurada paixão de Jesus Cristo, vosso Filho, nosso Senhor, da sua ressurreição de entre os mortos e da sua gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, com o vosso povo santo, dos próprios bens que nos destes oferecemos à vossa divina majestade o sacrifício perfeito, santo e imaculado, o pão santo da vida eterna e o cálice da eterna salvação.

34. De braços abertos, continua: 
Pres: Olhai com benevolência e agrado para esta oferenda e dignai-Vos aceitá-la, como aceitastes os dons do justo Abel, vosso servo, o sacrifício de Abraão, nosso pai na fé, e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedec. 
35. Inclinado e de mãos juntas, continua: 
Pres: Humildemente Vos suplicamos, Deus todo-poderoso, que esta nossa oferenda seja apresentada pelo vosso Santo Anjo no altar celeste, diante da vossa divina majestade, para que todos nós, participando deste altar, pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho, 
Ergue-se e, benzendo-se, continua: 
alcancemos a plenitude das bênçãos e graças do céu. 
Junta as mãos. 
(Por Cristo nosso Senhor. Amém.

36. COMEMORAÇÃO DOS DEFUNTOS 

De braços abertos diz: 
C3: Lembrai-vos, Senhor, dos vossos servos e servas N. e N., que partiram antes de nós, marcados com o sinal da fé, e agora dormem o sono da paz. 
Junta as mãos e ora uns momentos pelos defuntos que quer recordar. 
Depois, de braços abertos, continua: 
Concedei-lhes, Senhor, a eles e a todos os que descansam em Cristo, o lugar da consolação, da luz e da paz. 
Junta as mãos. 
(Por Cristo nosso Senhor. Amém.)

37. Bate com a mão direita no peito, dizendo: 
C4: E a nós, pecadores, vossos servos, que esperamos na vossa infinita misericórdia, 
De braços abertos continua: 
admiti-nos também na assembleia dos bem-aventurados apóstolos e mártires: João Batista, Estêvão, Matias, Barnabé (Inácio, Alexandre, Marcelino, Pedro, Felicidade, Perpétua, Águeda, Luzia, Inês, Cecília, Anastácia) e de todos os santos. Recebei-nos em sua companhia, não pelo valor dos nossos méritos, mas segundo a grandeza do vosso perdão. 
Junta as mãos. 
(Por Cristo nosso Senhor. Amém.
38. E continua: 
Por nosso Senhor Jesus Cristo, criais todos os bens e lhes dais vida, os santificais, abençoais e distribuís por nós. 

Celebrante principal ou concelebrantes: 
39. Toma o cálice e a patena com a hóstia e, elevando-os, diz: 
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a Vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, por todos os séculos dos séculos. 
O povo aclama: 
Ass: Amém.

40. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote, de mãos juntas, diz: 
Pres: Fiéis aos ensinamentos do Salvador, ousamos dizer: 
Abre os braços e, juntamente com o povo, continua: 
Pater noster, qui es in caelis: sanctificétur nomen tuum; advéniat regnum tuum; fiat volúntas tua, sicut in caelo, et in terra. Panem nostrum cotidiánum da nobis hódie; et dimítte nobis débita nostra, sicut et nos dimíttimus debitóribus nostris; et ne nos indúcas in tentatiónem; sed líbera nos a malo.

41. De braços abertos, o sacerdote diz sozinho: 
Pres: Livrai-nos de todo o mal, Senhor, e dai ao mundo a paz em nossos dias, para que, ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e de toda a perturbação, enquanto esperamos a vinda gloriosa de Jesus Cristo nosso Salvador. 
Junta as mãos. O povo conclui a oração, aclamando: 
Ass: Vosso é o reino e o poder e a glória para sempre. 

42. Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta: 
Pres: Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos apóstolos: Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz: não olheis aos nossos pecados, mas à fé da vossa Igreja, e dai-lhe a união e a paz, segundo a vossa vontade, Junta as mãos. Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. 
O povo responde:
Ass: Amém.

43. O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e juntando as mãos, diz: 
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco. 
O povo responde: 
Ass: O amor de Cristo nos uniu. 
45. Em seguida, toma a hóstia, parte-a sobre a patena e deita um fragmento no cálice, dizendo em silêncio: 
Pres: Esta união do Corpo e Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna. 

46. Entretanto, canta-se:

CANTO
Agnus Dei - Coral Palestrina

AGNUS DEI, QUI TOLLIS PECCÁTA MUNDI: 
MISERÉRE NOBIS. 
AGNUS DEI, QUI TOLLIS PECCÁTA MUNDI: 
MISERÉRE NOBIS. 
AGNUS DEI, QUI TOLLIS PECCÁTA MUNDI: 
DONA NOBIS PACEM.  
 
ou recita-se: 
Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. 
Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. 
Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: dona nobis pacem.  
Estas invocações podem repetir-se várias vezes, se a fração do pão se prolongar. Contudo, na última vez, diz-se: dai-nos a paz. 

47. Em seguida, o sacerdote, de mãos juntas, diz em silêncio: 
Pres: A comunhão do vosso Corpo e Sangue, Senhor Jesus Cristo, não seja para meu julgamento e condenação, mas, pela vossa misericórdia, me sirva de proteção e remédio para a alma e para o corpo.
48. O sacerdote genuflete, toma a hóstia, levanta-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice e, voltado para o povo, diz em voz alta: 
Pres: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. 
Ass.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

49. Voltado para o altar, o sacerdote diz em silêncio: 
Pres: O Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna. Comunga com reverência o Corpo de Cristo. 
Em seguida, toma o cálice e diz em silêncio: 
Pres: O Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna. 
Comunga com reverência o Sangue de Cristo. 

50. Depois, toma a patena ou a píxide, aproxima-se dos comungantes e, elevando um pouco a hóstia, mostra-a a cada um deles, dizendo: 
O Corpo de Cristo 
O comungante responde Amém e comunga. 
O diácono procede do mesmo modo, se tiver de distribuir a Comunhão. 

51. Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, começa-se o cântico da comunhão. 

CANTO DA COMUNHÃO
Antes da morte e ressurreição

ANTES DA MORTE E RESSURREIÇÃO DE JESUS
ELE, NA CEIA, QUIS SE ENTREGAR
DEU-SE EM COMIDA E BEBIDA PRA NOS SALVAR

E QUANDO AMANHECER
O DIA ETERNO, A PLENA VISÃO
RESSURGIREMOS POR CRER
NESTA VIDA ESCONDIDA NO PÃO

PARA LEMBRARMOS A MORTE, A CRUZ DO SENHOR
NÓS REPETIMOS, COMO ELE FEZ
GESTOS, PALAVRAS, ATÉ QUE VOLTE OUTRA VEZ

E QUANDO AMANHECER
O DIA ETERNO, A PLENA VISÃO
RESSURGIREMOS POR CRER
NESTA VIDA ESCONDIDA NO PÃO

ESTE BANQUETE ALIMENTA O AMOR DOS IRMÃOS
E NOS PREPARA PRA GLÓRIA DO CÉU
ELE É FORÇA NA CAMINHADA PRA DEUS

E QUANDO AMANHECER
O DIA ETERNO, A PLENA VISÃO
RESSURGIREMOS POR CRER
NESTA VIDA ESCONDIDA NO PÃO

EIS O PÃO VIVO MANDADO A NÓS POR DEUS PAI
QUEM O RECEBE, NÃO MORRERÁ
NO ÚLTIMO DIA, VAI RESSURGIR, VIVERÁ

E QUANDO AMANHECER
O DIA ETERNO, A PLENA VISÃO
RESSURGIREMOS POR CRER
NESTA VIDA ESCONDIDA NO PÃO

CRISTO ESTÁ VIVO, RESSUSCITOU PARA NÓS
ESTA VERDADE VAI ANUNCIAR
A TODA TERRA, COM ALEGRIA, CANTAR

E QUANDO AMANHECER
O DIA ETERNO, A PLENA VISÃO
RESSURGIREMOS POR CRER
NESTA VIDA ESCONDIDA NO PÃO

52. Terminada a distribuição da Comunhão, o sacerdote ou o diácono, ou o acólito instituído, purifica a patena sobre o cálice e o próprio cálice. Durante a purificação, o sacerdote diz em silêncio: 
Pres: O que em nossa boca recebemos, Senhor, seja por nós acolhido em coração puro, e estes dons da vida temporal se tornem remédio de vida eterna. 
53. Então, o sacerdote pode voltar para a sua cadeira. Se convier, podem guardar-se uns momentos de silêncio sagrado, ou recitar um salmo ou um cântico de louvor. 

54. Em seguida, de pé, junto da sua cadeira ou do altar, o sacerdote, voltado para o povo, diz, de mãos juntas: 
Pres: Oremos. 
Todos, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio durante alguns momentos, a não ser que já antes tenha havido silêncio. Em seguida, o sacerdote diz, de braços abertos, a oração depois da comunhão.
Pres: Ó Deus, permanecei junto ao povo que iniciastes nos sacramentos do vosso reino, para que, despojando-nos do velho homem, passemos a uma vida nova. Por Cristo, nosso Senhor.
No fim, o povo aclama:
Ass: Amém
55. Na Missa pontifical, o celebrante toma a mitra e, abrindo os braços, diz: 
Pres: O Senhor esteja convosco. 
Todos respondem: 
Ass: Ele está no meio de nós. 
O celebrante diz: 
Pres: Bendito seja o nome do Senhor. 
Todos respondem: 
Ass: Agora e para sempre. 
O celebrante diz: 
Pres: O nosso auxílio vem do Senhor. 
Todos respondem: 
Ass: Que fez o céu e a terra. 
Então, o celebrante toma o báculo, se o usa, e diz: 
Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, 
e, fazendo por três vezes o sinal da cruz sobre o povo, continua: 
Pai, + Filho e Espírito + Santo. 
Ass: Amém. 

56. Em seguida, o diácono ou o próprio sacerdote, de mãos juntas e voltado para o povo, diz: 
Diác: Ide em paz e o Senhor vos acompanhe. 
O povo responde: 
Ass: Graças a Deus. 

CANTO FINAL
Invocação Mariana - Regina Caeli

REGINA CAELI, LAETÁRE
ALLELUIA
QUIA QUEM MERUISTI PORTARE
ALLELUIA
RESURRÉXIT, SICUT DIXIT
ALLELUIA
ORA PRO NOBIS DEUM
ALLELUIA