Folheto Litúrgico | Posse e Entrega do Pálio ao Arcebispo de São Paulo



POSSE E ENTREGA DO PÁLIO PASTORAL
DOM GIOVANNI COPPA

PRESIDIDA POR:
Bonifacivs III.

São Paulo - 21/06/2023

A tomada de posse um novo Bispo seja realizada em um dia festivo, ou em um dia onde seja possível o maior número do clérigos presentes. 

Convém que todo o clero diocesano concelebre a posse de seu novo pastor.

1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao presbitério com os ministros, durante o canto de entrada.

CANTO DE ENTRADA

POVO DE REIS, ASSEMBLEIA SANTA, POVO SACERDOTAL,
POVO DE DEUS, CANTA AO TEU SENHOR!

NÓS TE CANTAMOS, Ó FILHO BEM AMADO DO PAI,
NÓS TE LOUVAMOS, CIÊNCIA ETERNA E VERBO DE DEUS.

NÓS TE CANTAMOS, Ó FILHO DA VHIRGEM MARIA,
NÓS TE LOUVAMOS, Ó CRISTO, NOSSO IRMÃO E NOSSO SALVADOR.

NÓS TE CANTAMOS, Ó LUZ QUE ALUMIA AS NOSSAS ALMAS,
NÓS TE LOUVAMOS, ESTRELA DA MANHÃ QUE ANUNCIA O DIA.

NÓS TE CANTAMOS, Ó NOSSO MEDIADOR PARA DEUS,
NÓS TE LOUVAMOS, ESTRADA DA VIDA, CAMINHO DO CÉU.

NÓS TE CANTAMOS, MESSIAS ESPERADO PELOS POBRES.
NÓS TE LOUVAMOS, Ó CRISTO NOSSO REI E PRÍNCIPE DA PAZ.

NÓS TE CANTAMOS, CORDEIRO DA PÁSCOA ETERNA.
NÓS TE LOUVAMOS, Ó VÍTIMA IMOLADA PELOS NOSSOS PECADOS.

NÓS TE CANTAMOS, Ó TEMPLO DA NOVA ALIANÇA.
NÓS TE LOUVAMOS, Ó PEDRA ANGULAR, ROCHEDO DE ISRAEL.

SAUDAÇÃO

2. Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se oportuno, incensa-o. Em seguida, todos se dirigem às cadeiras.

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado ao povo e abrindo os braços, saúda-o povo.
Pres: A paz esteja convosco!
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

3. O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

ATO PENITENCIAL

Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote convida os fiéis à penitência.

Pres: O Senhor Jesus que nos convida à mesa da Palavra e da Eucaristia, nos chama à conversão. Reconheçamos ser pecadores e invoquemos com confiança a misericórdia do Pai.

Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Pres: Cristo, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Segue-se a absolvição:
Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.

RITOS DA POSSE

Convém que o Bispo que iniciou a celebração diga algumas palavras sobre o ministério do Bispo, ao fim de suas palavras, entrega o báculo pastoral ao novo Arcebispo, e o entrega sua cátedra.

O novo Arcebispo, de mitra, portando o báculo, assenta-se na cátedra. Pode-se cantar um canto apropriado.

O clero arquidiocesano se dirige a cátedra para saudar o seu pastor.

Após a saudação, o Chanceler do bispado, ou um outro presbítero designado, lê a Ata da Posse.

Leitor: Aos vinte e um dias do mês de junho do ano dois mil e vinte e três, às vinte horas e trinta minutos, na Catedral da Sé de São Paulo, Sé Arquidiocesana, na presença do Beatíssimo Pai, o Papa Bonifácio III, do Núncio Apostólico para o Brasil, Dom Dimitri P. Abramov, dos demais senhores cardeais e bispos presentes, na presença ainda dos sacerdotes, religiosos e dos fiéis, tomou posse como arcebispo metropolitano de São Paulo o Exmo. e Revmo. Sr. Dom Giovanni Coppa. No início da cerimônia, após a apresentação do novo bispo, feita pelo Santo Padre, o Papa Bonifácio III, este pediu que desse conhecimento a todos os presentes da nomeação canônica de Dom Giovanni Coppa como arcebispo de São Paulo. Em seguida, o Sumo Pontífice entregou o báculo pastoral e a cátedra a Dom Giovanni Coppa, dando posse ao novo arcebispo, que concelebrou à Solene Concelebração Eucarística. Para constar foi lavrada a presente ata, que vai por mim assinada, + Dom Dimitri P. Abramov, testemunha de tal posse, bem como por Dom Giovanni Coppa, e ainda por todos os demais senhores cardeais e bispos presentes, pelos membros do Colégio de Consultores e por representantes dos fiéis leigos.
Roma, aos trinta dias de junho do ano dois mil e vinte e três.

Os delegados a assinar a Ata de Posse se dirigem ao local preparado e a assinam.

RITO DE BÊNÇÃO E ENTREGA DO PÁLIO PASTORAL

O Santo Padre se assenta na sede e recebe a mitra.

O Núncio Apostólico apresenta ao papa o arcebispo, dizendo: 

Dom Dimitri P. Abramov: Beatíssimo Pai, o Reverendíssimo Arcebispo aqui presente, com reverência fiel e obediente diante de Vossa Santidade e da Sé Apostólica, pede humildemente que Vossa Santidade lhe conceda o pálio, tomado da Confissão do Bem-aventurado Pedro, como sinal da autoridade de que os Metropolitas, em comunhão com a Igreja Romana, são investidos em suas próprias circunscrições.

O diácono toma o pálio, levando-o até junto do Santo Padre. Segue-se a bênção do pálio pelo Santo Padre:
Pres: Ó Deus, Pastor eterno das almas, a ti chamaste, por meio do teu Filho Jesus Cristo, com o nome de ovelhas do rebanho os que quisestes confiar ao governo, sob a imagem do Bom Pastor, do Bem-aventurado Pedro e de seus Sucessores, infunde, pelo nosso ministério, a graça da tua bênção sobre estes pálios, escolhidos pala simbolizar a realidade da cura pastoral. Acolhe benigno a oração que humildemente te dirigimos e concede, pelos méritos e pela intercessão dos Apóstolos, àqueles que, por teu dom, endossarem este pálio, reconhecerem-se como pastores do teu rebanho  e traduzirem na vida a realidade significada no nome. Tomem sobre si o jugo evangélico imposto sobre seus ombros, e seja para eles assim leve e suave poder preceder os outros na via dos teus mandamentos com o exemplo de uma fidelidade perseverante, até merecerem ser introduzidos na Páscoa eterna do teu reino. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

Abençoado o pálio, o Santo Padre recita uma vez a fórmula de imposição:

Pres: Para glória de Deus Onipotente e louvor da Bem-aventurada sempre Virgem Maria e dos Bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo, para decoro da Sé a ti confiada, como sinal do poder de metropolita, a ti entregamos o pálio tomado da Confissão do Bem-aventurado Pedro, para que o uses dentro dos limites de tua província eclesiástica. Que este pálio seja para ti símbolo de unidade e sinal de comunhão com a Sé Apostólica; seja vínculo de caridade e estímulo à fortaleza, a fim de que no dia da vinda e da revelação do grande Deus e do príncipe dos pastores, Jesus Cristo, possa obter, com o rebanho a ti confiado, a veste da imortalidade e da glória. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.

Em seguida, o Arcebispo aproxima-se do Papa, recebe dele o pálio e é saudado com o abraço da paz. Enquanto o Santo Padre impõe o pálio, canta-se o Hino de Louvor.

HINO DE LOUVOR

5. Quando for prescrito, canta-se ou recita-se o Hino de Louvor.

GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS E NA TERRA PAZ AOS HOMENS
POR ELE AMADOS, POR ELE AMADOS

NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS
NÓS VOS ADORAMOS. NÓS VOS GLORIFICAMOS
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS, POR VOSSA IMENSA GLÓRIA. 
SENHOR DEUS REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO PODEROSO
SENHOR, FILHO UNIGÊNITO, JESUS CRSITO

SENHOR DEUS CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
TENDE PIEDADE DE NÓS
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA 
VÓS QUE ESTAIS A DIREITA DO PAI
TENDE PIEDADE DE NÓS

SÓ VÓS SOIS O SANTO
SÓ VÓS O SENHOR 
SÓ VÓS O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO
COM O ESPÍRITO SANTO
NA GLÓRIA DE DEUS PAI, NA GLÓRIA DE DEUS PAI
A-A-AMÉM.

6. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio por um tempo.
Então, o sacerdote abrindo os braços reza a oração conforme abaixo em Oração da Coleta.
Ó Deus, hoje os santos Inocentes proclamam vossa glória não por palavras, mas pela própria morte; dai-nos também testemunhar com a nossa vida o que os nossos lábios professam. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

PRIMEIRA LEITURA
(1 João 1,5-2,2)

7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Leitor: Leitura da primeira carta de são João.
Leitor: A nova que dele temos ouvido e vos anunciamos é esta: Deus é luz e nele não há treva alguma. Se dizemos ter comunhão com ele, mas andamos nas trevas, mentimos e não seguimos a verdade. Se, porém, andamos na luz como ele mesmo está na luz, temos comunhão recíproca uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se dizemos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se reconhecemos os nossos pecados, (Deus aí está) fiel e justo para nos perdoar os pecados e para nos purificar de toda iniqüidade. Se pensamos não ter pecado, nós o declaramos mentiroso e a sua palavra não está em nós. Filhinhos meus, isto vos escrevo para que não pequeis. Mas, se alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. Ele é a expiação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.
Ao concluir, o leitor diz:
LeitorPalavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.


SALMO RESPONSORIAL
(123/124)


8. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

Salmista: Nossa alma, como um pássaro, escapou do laço que lhe armara o caçador.
Todos respondem:
Ass: Nossa alma, como um pássaro, escapou do laço que lhe armara o caçador.

1.
Salmista: Se o Senhor não estivesse ao nosso lado enquanto os homens investiram contra nós!
Com certeza nos teriam devorado no furor de sua ira contra nós.

2.
Salmista: Então as águas nos teriam submergido,a correnteza nos teria arrastado!
E, então, por sobre nós teriam passado essas águas sempre mais impetuosas.

3.
Salmista: O laço arrebentou-se de repente, e assim nós conseguimos libertar-nos.
O nosso auxílio está no nome do Senhor, do Senhor que fez o céu e fez a terra!

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

10. Segue-se o Aleluia ou outro canto.

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
A vós, ó Deus, louvamos, a vós, Senhor, cantamos; vos louva o exército dos vossos santos mártires!

11. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

EVANGELHO
(Mateus 2,13-18)

12. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: 
O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
     
O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.

Diác ou Sac: Depois que os magos partiram, um anjo do Senhor apareceu em sonhos a José e disse: "Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito; fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o menino para o matar". José levantou-se durante a noite, tomou o menino e sua mãe e partiu para o Egito. Ali permaneceu até a morte de Herodes para que se cumprisse o que o Senhor dissera pelo profeta: "Eu chamei do Egito meu filho". Vendo, então, Herodes que tinha sido enganado pelos magos, ficou muito irado e mandou massacrar em Belém e nos seus arredores todos os meninos de dois anos para baixo, conforme o tempo exato que havia indagado dos magos. Cumpriu-se, então, o que foi dito pelo profeta Jeremias: "Em Ramá se ouviu uma voz, choro e grandes lamentos: é Raquel a chorar seus filhos; não quer consolação, porque já não existem!"
13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
Ass: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

HOMILIA

14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.


CANTO DE OFERTÓRIO
FESTA DOS DONS
 
1. NO TEMPLO SANTO, A TE OFERTAR,
UM DOM SUBLIME, Ó DEUS DE AMOR
TEU FILHO INFANTE, A NOS SALVAR
DA VIDA ESCRAVA, LIBERTADOR!
 
NATAL! FESTA DE HARMONIA,
O AMOR VEIO NOS LIBERTAR
E DEUS NA FELIZ LITURGIA
NOS FAZ TAMBÉM DONS NESTE ALTAR!
NOS FAZ TAMBÉM DONS NESTE ALTAR!
 
2. REPICA O SINO LÁ EM BELÉM,
E GENTE SIMPLES VEM ADORAR
É O DEUS MENINO, SALVAR-NOS VEM,
DO MAL, DA MORTE, VEM NOS LIVRAR.
 
3. MÃE OFERENTE, MÃE TÃO FELIZ,
QUE TUDO GUARDA NO CORAÇÃO
ASSIM, POR TODOS O CÉU BENDIZ,
E DÁ SEU FILHO EM OBLAÇÃO.

OFERTÓRIO

17. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho , o cálice e o missal.

18. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, ou outros dons para auxílio da comunidade e dos pobres.

19. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

20. O diácono ou o sacerdote derrama o vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

21. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

22. O sacerdote, inclinando, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

23. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois, o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

24. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

25. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do seu nome, para o nosso bem e de toda a santa Igreja.

26. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas; ao terminar, o povo aclama:
Pres: Recebei, ó Deus, nós vos pedimos, as oferendas do vosso povo e purificai os que celebram com piedade os vossos mistérios, pelos quais concedeis a salvação mesmo àqueles que não vos conhecem. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
PREFÁCIO

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.

Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. No mistério da encarnação de vosso Filho, nova luz da vossa glória brilhou para nós. E, reconhecendo a Jesus como Deus visível a nossos olhos, aprendemos a amar nele a divindade que não vemos. Por ele os anjos celebram vossa grandeza e os santos proclamam vossa glória. Concedei-nos também a nós associar-nos a seus louvores, cantando  a uma só voz:

CANTO
SANTO

SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR, DEUS DO UNIVERSO!
SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR, DEUS DO UNIVERSO!
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA.
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR,
EM NOME DO SENHOR!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA II

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade.
Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!
O sacerdote une as mãos.

Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão,
Toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, se inclina, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

Então prossegue:
Do mesmo modo, ao fim da ceia,
Toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, se inclina, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal, e faz genuflexão para adorá-lo.

Em seguida, diz:
Eis o mistério da fé!
Ass: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos por que nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres: E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
Ass: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

Se o Arcebispo for o primeiro concelebrante:
1C: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade com o papa Bonifácio, comigo, vosso indigno servo, e todos os ministros do vosso povo.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

2C: Lembrai-vos também dos nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

3C: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a virgem Maria, mãe de Deus, com os santos apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.
Ass: Concedei-nos o convívio dos eleitos!

Ergue o cálice e a patena com hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém!

RITO DA COMUNHÃO

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:

Pres: O Senhor nos comunicou o seu Espírito. Com a confiança e a liberdade de filhos, digamos juntos:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

128. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

131. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou: 
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para o Banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO

134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

CANTO DE COMUNHÃO

DEUS NOS ESPERA EM BELÉM,
SABE DA FOME QUE TEMOS!
VAMOS À CASA DO PÃO:
LÁ NOSSO IRMÃO NÓS VEREMOS!
 
TODA A BONDADE DE DEUS DESDE O COMEÇO VIGORA:
FELIZES TODOS OS POVOS: HOJE CONOSCO ELE MORA!
 
FORAM MARIA E JOSÉ OS ESCOLHIDOS DA VIDA,
QUE VIRAM FELICIDADE EM SE ENTREGAR SEM MEDIDA!
 
ANJOS CANTARAM POR LÁ, CANTOS DE PLENA ALEGRIA,
E QUEM SE FEZ VIGILANTE, VIU QUE O MENINO SORRIA.!
 
LONGE UMA ESTRELA BRILHOU E NOS CHAMOU PARA PERTO.
E QUEM BUSCOU A VERDADE VIU QUE HÁ BEM MAIS QUE O DESERTO!
 
JUSTO E PIEDOSO ANCIÃO. TEVE O CONSOLO EM SEUS BRAÇOS:
E QUEM A LUZ PROCURAVA, PÔDE SEGUIR OS SEUS PÁSSOS!
 
EIS NOSSA PAZ, NOSSO BEM! QUE A HUMANIDADE SE ESMERE
EM TER OLHAR, GESTO E PASSO, POSTOS NO AMOR QUE A PREFERE.

138. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor,que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

139. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

ORAÇÃO PÓS COMUNHÃO

140. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração ''Depois da comunhão''.
Ó Deus, concedei vossa copiosa salvação aos que se alimentam à vossa mesa, neste dia em que a Igreja celebra os mártires Inocentes que, não chegando a balbuciar o nome do vosso filho, foram glorificados pela graça do seu nascimento. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

RITOS FINAIS

141. Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

142. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono diz:
Diác: Inclinai-vos para receber a bênção.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: Seja bendito o nome do Senhor.
Ass: Agora e para sempre.

Pres:  A nossa proteção está no nome do Senhor.
Ass: Que fez o céu e a terra.

Pres: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
Ass: Amém.

143. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Pres ou Diác: Levai a todos a alegria do Senhor ressuscitado; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.

O povo responde:
Ass: Graças a Deus.

144. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.

145. Caso ocorra ainda alguma ação litúrgica, omite-se o rito de despedida.

CANTO FINAL

CRISTÃOS, VINDE TODOS, COM ALEGRES CANTOS.
OH! VINDE, OH! VINDE ATÉ BELÉM.
VEDE NASCIDO, VOSSO REI ETERNO.

OH! VINDE ADOREMOS, 
OH! VINDE ADOREMOS,
OH! VINDE ADOREMOS 
O SALVADOR!

HUMILDES PASTORES DEIXAM SEU REBANHO
E ALEGRES ACORREM AO REI DO CÉU.
NÓS, IGUALMENTE, CHEIOS DE ALEGRIA.

O DEUS INVISÍVEL DE ETERNA GRANDEZA,
SOB VÉUS DE HUMILDADE, PODEMOS VER.
DEUS PEQUENINO, DEUS ENVOLTO EM FAIXAS!

NASCEU EM POBREZA, REPOUSANDO EM PALHAS.
O NOSSO AFETO LHE VAMOS DAR. TANTO AMOU-NOS!
QUEM NÃO HÁ DE AMÁ-LO?